Fusão PPL-PCdoB: Orgia Política sem Limites no Brasil
Nesta patética ressaca eleitoreira brasileira pós-berreiro de surdos, cuja raivosa arena de cobras venenosas acabou se transformando em mais um grande espetáculo da vergonha nacional para o mundo todo se assombrar ao mesmo tempo em que se tentava, a todo o custo em terras tupiniquins, vender uma falsa polarização direita-“esquerda” e em que a sociedade, no final e como sempre, foi a que mais perdeu – humilhou-se, apanhou e se literalmente se matou –, eis que descaradamente Partido Pátria Livre (PPL) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anunciam desejo de se fundir.
O intuito é superar a cláusula de barreira, dispositivo que restringe ou impede a atuação parlamentar de um partido que não alcança 1,5% de votos em pelo menos nove estados. PCdoB consegue manter a estrutura partidária, direito à liderança no plenário e indicações para comissões na Câmara a partir do ano que vem.
Ora, vão se fundir!
Para quem ainda tinha alguma dúvida, também nanicos – e à “esquerda” – abrem mão da mínima vergonha na cara, sem nenhum constrangimento, e aplicam autogolpes como se nada tivesse acontecido: interesses político-partidarios, é claro, sempre imperam neste podre sistema político brasileiro, selvageria evidenciada na bem conhecida disputa pela vagabundagem de se conseguir, através da mediocridade, um orgíaco lugar ao sol dos holofotes públicos e dos privilégios, mamando nas tetas do Estado.
Eis a patologia do poder, em estagio desesperadamente avançado!
Não é de se surpreender no caso do PCdoB, velho balcão oportunista que já não possui ideologia clara há muito tempo cujo partideco, desde a primeira vitória presidencial de Luiz Inácio em 2002, aliou-se caninamente ao PT.
Durante todos esses longos anos, o Partido “Comunista” do Brasil acobertou e participou dos maiores atentados ao Estado brasileiro, como por exemplo apoiando o leilão do petrolífero Campo de Libra em 2013. Exatamente o que motivou o… PPL (!) a abandonar apoio à aliança PT-PCdoB e demais bandos do (des)governo Dilma Rousseff.
Desde então o mais novo nanico da politicagem canalha brasileira, que teve como candidato presidencial nas últimas eleições o excelente João Goulart filho, passou a fazer ferrenha (e justa, revelando-se agora oportunista para manter o “script” tupiniquim) oposição “a tudo o que está aí” na política nacional, especialmente em relação à pitoresca alianca mencionada.
Pois o neonanico fundado em 2009 cuja liderança, que até ontem mergulhada em falso moralismo travava qualquer tentativa de diálogo sobre o atual cenário do País em nome da raivosa briga pelo poder (agora, mais claro que nunca tal fato), sentimento que se aflorava no ódio antipetista e ao irmao siamês do PT – exatamente o PCdoB – acabou sendo mais um partido “trabalhista” e “nacionalista” a dar toda a razão aos milhões de eleitores que, mal-informados, acabaram votando em protesto no dia 28 de outubro em favor do ignorante Jair Bolsonaro “contra tudo o que está aí” na politicagem brasileira mais baixa.
Liderança do PPL em geral, claramente por ódio antipetista e com uma dose de “dor de cotovelo”, certamente dadas as vaidades da politica bem conhecidas de todos nós, tem descartado a “hipótese” de se estar em curso no Brasil um golpe contra a democracia, nega influência externa sobre isso, e mais: diz que acredita na ridícula “faxina ética” do juizeco Segio Moro!
A aversão ao PT (outro partido que nao possui nada de diferente dos demais), pois, não continha nada mais que a mesma essência dos atuais donos do poder: muleta politiqueira.
Eis que o hiponanico aparece em cena agora, com o pires na mão em busca de crescimento pelo caminho mais fácil, como de praxe no Brasil.
Nenhuma novidade: a nanicaiada incluindo “esquerda” em geral revelando-se, quando o amargo caldo em busca do poder engrossa, seu caráter tão golpista quanto o dos gigantes com pés de barro que, da maneira mais intensa da história, arremeteu-lhe o bico nos fundilhos recentemente sob inércia generalizada desses politiqueiros profissionais que usam a sociedade como fantoche, quando e como bem entendem.
Vão se meter a criticar o povo, despolitizado (absolutamente correto)? Com que moral? Ou mesmo o sistema politico, como sempre fizeram? Ora, vão se fundir!
O Brasil precisa de reforma politica, e mais que isso: enterrar de vez essa moribunda democracia de fachada que atende pelo bonitinho nome de “representativa”, pela democracia participativa com todo o poder devidamente ao povo, conforme reza a Constituição Federal.
Pela qual apenas o povo trabalhador, unido, farto de ser enganado e explorado, e em espírito de revolução permanente pode alcançar.
Povo que, no final das contas, acaba humilhado, espancado e morto, pegando-se por nada enquōanto esses canalhas, lambedores de botas, mexem os pauzinhos da politicagem descarada, em suas salas encarpetadas e com ares-condicionados, gozando de suas amantes morrendo de rir de quem lhes vota a cada quarto anos, moralmente “de quatro” como cãezinhos atrás de migalhas.
O povo precisa deixar de ser coadjuvante, para protagonizar a história deste falido País. Apenas esta é a via para a salvação do Brasil.
Edu Montesanti